Em Cartaz

África, Expressões Artísticas de um Continente

Intersecções contemporâneas - Temporada França-Brasil 2025


Uma nova ativação da exposição “África, Expressões Artísticas de um Continente”, com obras do acervo do Museu Oscar Niemeyer (MON), é entregue ao público. “Intersecções contemporâneas - Temporada França-Brasil 2025”, com curadoria de Renato Araújo, em cartaz na Sala 4, é um importante diálogo entre a arte africana tradicional e a sua transversalidade, que ganha cada vez mais espaço no contemporâneo.

A exposição se renova no ano Brasil-França, que celebra dois séculos de relações diplomáticas entre os dois países. Esta nova edição é uma parceria do MON com a Coleção Ivani e Jorge Yunes (CIJY) e o Instituto Tomie Ohtake, ambos de São Paulo, e propõe um intercâmbio cultural e artístico.



  • Artista
  • Curadoria

    Renato Araújo, Nadine Hounkpatin, Ana Roman e Paulo Miyada

  • Abertura

    4 de dezembro de 2025, 22h

  • Período em cartaz

    De 5 de dezembro de 2025

  • Até 26 de abril de 2026

  • Local

    Sala 4

  • Planeje sua visita

SAIBA MAIS SOBRE A EXPOSIÇÃO

Exposição africana do MON ganha novo diálogo com o contemporâneo

A exposição “África, Expressões Artísticas de um Continente”, realizada pelo Museu Oscar Niemeyer (MON), com obras de seu acervo, ganha uma nova ativação: “Intersecções contemporâneas – Temporada França-Brasil 2025”, que será inaugurada em 4 de dezembro, na Sala 4. A curadoria é de Renato Araújo.

Para Luciana Casagrande Pereira, secretária de Estado da Cultura, essa exposição é um exemplo de como a cooperação cultural pode gerar novas formas de diálogo e criação. “Quando obras, narrativas e sensibilidades circulam entre continentes, ampliamos nossa capacidade de reconhecer a diversidade como valor compartilhado”, diz. 

“Com esta ativação, o MON, como instrumento vivo de valorização e democratização da cultura, traz até o seu visitante um importante diálogo entre a arte africana tradicional e a sua transversalidade, que ganha cada vez mais espaço no contemporâneo”, afirma a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika.

A exposição se renova no ano Brasil-França, que celebra dois séculos de relações diplomáticas entre os dois países. Essa nova edição é uma parceria do Museu Oscar Niemeyer com a Coleção Ivani e Jorge Yunes (CIJY) e o Instituto Tomie Ohtake, ambos de São Paulo, e propõe um intercâmbio cultural e artístico.

“Apresentamos ao público dois projetos distintos simultaneamente”, informa Juliana. O primeiro consiste na instalação de dois vídeos das artistas Josèfa Ntjam e Tuli Mekondjo. A curadoria é Nadine Hounkpatin, nascida no Benin e radicada na França há muitos anos.

O segundo projeto, com curadoria de Paulo Miyada e Ana Roman, aborda o tema “Errâncias: Entre Brasil, França, África e Caribe”, a partir de residências oferecidas pelo Instituto Édouard Glissant, na Martinica, a artistas do mundo todo. “A participação dos artistas brasileiros Rayana Rayo e José Eduardo Ferreira Santos resultou na criação de obras exibidas nesta exposição”, explica.

Em sua terceira edição, a exposição “África, Expressões Artísticas de um Continente” consolida um longo e criterioso processo que culminou na chegada de uma das mais importantes e significativas coleções de arte africana ao Museu Oscar Niemeyer.  

Curadoria

“Como parte das comemorações da temporada cultural França-Brasil, o Museu apresenta, neste momento, intervenções ligadas à França e à sua região ultramarina, a Martinica”, informa o curador. “Em diálogo com o acervo, cada intervenção possui formas, gestos e narrativas próprias”, diz Araújo. 

Ele explica que uma das propostas apresenta a instalação de vídeo-arte “Presenças: Corpos, Objetos e Memórias”, com curadoria da especialista franco-beninense Nadine Hounkpatin e que reúne vídeos das artistas Tuli Mekondjo, da Namíbia, e Josèfa Ntjam, franco-camaronesa. “As obras fundem filosofia, tecnologia e espiritualidade africanas, reimaginando a herança negra como um agente vivo de memória e resistência”, diz.

Outra proposta entrega ao visitante o trabalho da artista Rayana Rayo e do curador José Eduardo, do Acervo da Laje (Bahia), que realizaram uma residência artística na Martinica, em parceria com o Instituto Tomie Ohtake (SP) e o Glissant Art Fund. 

“A experiência partiu dos conceitos de errância, crioulização e relação, formulados pelo filósofo Édouard Glissant”, diz o curador. As obras afro-brasileiras de César Bahia (Salvador), que reverberam a herança formal e simbólica das culturas africanas, e as pinturas de Rayana Rayo (Recife), que investigam recipientes como metáforas do corpo e do abrigo, criam zonas de intersecção entre territorialidades e temporalidades. 

“Essas ‘Errâncias entre Brasil, França, África e Caribe’ articulam memória, origem e deslocamento, propondo uma escuta ampliada do legado africano e de seus desdobramentos no contexto brasileiro”, conclui.

Materiais da Exposição

    Exposição virtual

    O MON está ao lado de grandes museus do Brasil e do mundo na plataforma Google Arts & Culture. Visite nossas exposições em formato virtual.

    Conheça mais sobre esta exposição na plataforma Google Arts & Culture.

    Acessar exposição virtual

    Características da exposição

    Estímulo Físico

    Restrição de movimento

    Estímulo Sonoro

    Local com ruído

    Estímulo Visual

    Luz oscilante

    Estímulo Visual

    Luz reduzida

    Conteúdo relacionado

    Visite a exposição

    Período em cartaz

    Até 26 de abril de 2026

    Local

    Sala 4


    MON


    Acesso até as 17h30


    Venda de ingressos

    R$ 36 inteira | R$ 18 meia-entrada
    Entrada gratuita toda quarta-feira

    CONHEÇA NOSSA PROGRAMAÇÃO

    Eventos, exposições e outras atividades no MON.