Encerrada

Um Olhar Sobre a Arte Paranaense

É um olhar crítico, atento, compreensível, que enxerga Na evolução do processo artístico o crescimento de uma sociedade forte e pujante.

A arte do século XX no Paraná, não foi Diferente à do Brasil ou da arte no mundo, apenas se adaptou a rapidez de sua evolução econômica, técnIca e social, acompanhando o ritmo apresentado por sua adaptação no processo histórico.

As comunicações, caminho natural de aproximação, nos surpreende a cada dia com métodos e equipamentos cada vez mais rápidos. Do telegrama ao email, a mensagem é cada vez mais imediata e precisa e, na mesma proporção, também nos assustamos com os caminhos da produção artística.

Do início do século XX, com Andersen e parceiros, até hoje com os jovens contestadores, o que vemos é a participação direta dos artistas nos movimentos estéticos, sociais e revolucionários, que usam o produto de sua criatividade como meio panfletárIo de protesto e de apoio, de ódio ou de amor.

Artista
Diversos Artistas
Curadoria
Jair Mendes

Período em cartaz
De 8 de julho de 2003
Até 24 de agosto de 2003
Local
Sala 6

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SAIBA MAIS SOBRE A EXPOSIÇÃO

Esta exposição, baseada em obras do acervo do estado, é um espelho do que se produziu no Paraná no transcorrer dos anos do 1900. distingue-se perfeitamente, nas primeiras décadas, uma arte bem comportada, dentro dos conceitos provincianos dominantes. A partir da década De 40, com a presença do italiano de Badia Polesine, que trouxe a volúpia da inovação, e a ida de Theodoro De Bona para a Itália, de onde voltou com novos conceitos de pintura, inicia-se um processo de adaptação aos novos tempos que iria eclodir na geração 60, a qual se caracterizou pela inconformidade com a arte dominante e a procura por novas tendências artísticas.

A geração 60/70 confrontou-se com os duros anos da ditadura militar e junto com a tendência nacional de clamar por liberdade e democracia produziu uma arte forte, ousada e de caráter universal. Foi o Reflexo De Um tempo. Depois veio a anistia e os artistas passaram por um momento de entorpecimento, sem certezas e sem rumo.

A partir dos anos 80, com a globalização, a arte paranaense torna-se universal, não há mais novidades no mundo que sejam desconhecidas aqui.

Agora começa o desafio. Para onde vamos e que vamos fazer? Esta dúvida leva-nos à discussão, à análise, ao debate. O pensamento intelectual pretende superar o fazer artístico, colocando as coisas da arte em outro patamar. É consequência da virada do século, a vida continua, a poeira se assenta, o homem continua a produzir e evoluir e daqui a cem anos, alguém escreverá explicando o que aconteceu.

Vicente Jair Mendes