Encerrada

Oscar Niemeyer - Arquiteto, Brasileiro, Cidadão


Depois de passar pelo Palácio das Artes e Museu da Pampulha em Belo Horizonte, a exposição em comemoração aos 100 anos do arquiteto que colocou o Brasil na pauta da criação mundial, chega a Curitiba, no espaço que leva seu nome. “É sintomático que, depois de iniciar o Projeto Oscar Niemeyer: Arquiteto, Brasileiro, Cidadão na cidade de Belo Horizonte, “berço” de nossa arquitetura moderna, concretizado nas edificações do Conjunto da Pampulha, projeto criado no arrouba de sua juventude, esta exposição siga para uma das mais notórias obras da fase madura do arquiteto: o Museu Oscar Niemeyer em Curitiba”, afirma o curador Marcus Lontra.

Organizada em dois módulos, a mostra concentra em um deles os aspectos poéticos da obra de Oscar Niemeyer, os fragmentos mais representativos de sua produção arquitetônica, expandidos, em formato tridimensional. Nas maquetes em grande escala destacam-se as curvas do MAC-Niterói, do Edifício Copan, as colunas do Museu de Arte da Pampulha, do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional, entre outros recortes. Completa o segmento, o diálogo dessa produção com as de artistas plásticos brasileiros, como Bruno Giorgi, Alfredo Ceschiatti, Portinari, Athos Bulcão, Franz Weissmann, Tomie Ohtake, José Pedrosa, entre outros.

No segundo módulo, a exposição ganha tom mais documental e histórico. Por meio de textos, fotografias, desenhos, maquetes e ampliações fotográficas, estão reunidas as principais fases da arquitetura de Niemeyer. Na primeira, Pampulha: o Berço da Arquitetura Moderna Brasileira (1940 a1943) está o início do trabalho de Oscar Niemeyer que sublinha também o início de uma identidade brasileira. A segunda fase, Forma Livre e Organicidade (1943 – 1953), é marcada pela combinação da liberdade formal com técnicas de engenharia e cálculo de materiais, com destaque para o concreto armado (Ibirapuera, Casa das Canoas). 

Por sua vez, na terceira fase, Brasília Modernidade, Magia e Eternidade (1953 – 1965) evidencia-se, conforme afirma o curador, “o desejo de Niemeyer em explorar uma realidade paralela, oculta, tal qual nosso subconsciente” (Eixo Monumental de Brasília). Em Vivendo os Anos de Chumbo no Exterior e a Caminho de uma Arquitetura Social (1965-1989), a quarta fase, revela-se o período de exílio do arquiteto, logo após a construção de Brasília, quando se intensifica em sua obra a finalidade política, social e pública, além do apuro técnico pelo contato com a história e a arquitetura da antiguidade (sede do Partido Comunista em Paris, A Mesquita e a Universidade de Constantine em Argel). 

Para finalizar este módulo, O Museu Pessoal e o Museu do Homem (1989 até hoje) demonstra a fase do pleno domínio de seu próprio vocabulário nos inúmeros projetos desenvolvidos para espaços culturais e públicos, culminando com o recente projeto para o Centro Administrativo de Minas Gerais (Memorial da América Latina, em São Paulo, Mac-Niterói, Museu Oscar Niemeyer em Curitiba, Teatro do Ibirapuera em São Paulo, Museu Nacional do Conjunto Cultural da República em Brasília).  



  • Artista

    Oscar Niemeyer

  • Curadoria

    Marcos Lontra e Kadu Niemeyer

  • Período em cartaz

    De 10 de outubro de 2007

  • Até 7 de dezembro de 2007

  • Local

    Espaço Niemeyer e Sala 5

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Período em cartaz

Até 7 de dezembro de 2007

Local

Espaço Niemeyer e Sala 5


MON


Acesso até as 17h30


Venda de ingressos

R$ 30 inteira | R$ 15 meia-entrada
Entrada gratuita toda quarta-feira

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