Elizabeth Jobim
O Tempo das Pedras
A exposição “Elizabeth Jobim – O Tempo das Pedras”, realizada pelo Museu Oscar Niemeyer, traz ao visitante a oportunidade de ver reunido o trabalho de várias décadas de uma das mais importantes artistas visuais contemporâneas.
Em um diálogo com a arquitetura, a utilização de diferentes materiais nas telas, esculturas em granito e cimento pigmentado revelam o envolvimento do público com as cores.
São mais de cem obras que reúnem diversas técnicas, como nanquim, grafite ou acrílica sobre papel; óleo sobre tela; tecido e óleo sobre linho costurado; carvão sobre papel e concreto pigmentado, madeira e granito. A curadoria é de Taisa Palhares.
Artista
Elizabeth Jobim
Curadoria
Taisa Palhares
Período em cartaz
De 25 de abril de 2024
Até 11 de agosto de 2024
Local
Sala 3
Livre
Planeje sua visita
SAIBA MAIS SOBRE A EXPOSIÇÃO
MON realiza exposição da artista Elizabeth Jobim
Na exposição “Elizabeth Jobim – O Tempo das Pedras”, a mais nova realização do Museu Oscar Niemeyer (MON), o visitante tem a oportunidade de ver de perto várias décadas reunidas do trabalho dessa que é uma das mais importantes artistas visuais contemporâneas.
A mostra será inaugurada no dia 25 de abril, na Sala 3, com curadoria de Taisa Palhares. São mais de cem obras com variadas técnicas, como nanquim, grafite ou acrílica sobre papel; óleo sobre tela; tecido e óleo sobre linho costurado; carvão sobre papel e concreto pigmentado, madeira e granito.
"Elizabeth Jobim é uma referência para muitas gerações de artistas, e sua mostra no Museu Oscar Niemeyer certamente trará um amplo panorama de suas produções ao longo de uma extensa e importante trajetória", afirma a secretária de estado da Cultura, Luciana Casagrande Pereira. "Uma oportunidade imperdível para entrar em contato com o trabalho de uma das mais importantes artistas do cenário contemporâneo nacional e internacional", destaca.
Segundo a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika, “a subjetividade da obra de Elizabeth Jobim nos leva a um passeio que inclui desenhos, pinturas, costuras e tridimensionalidade”, afirma. “De maneira poética, sem a necessidade das palavras, ela nos fala sobre o tempo e o acaso; sua obra evoca reflexões profundas”, aponta.
Com dezenas de exposições individuais e participações em coletivas, dentro e fora do Brasil, Elizabeth Jobim possui obras espalhadas pelo mundo. Seus trabalhos estão em coleções públicas de instituições como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), o Museu de Arte do Rio (MAR), a Pinacoteca do Estado de São Paulo e The Bronx Museum of the Arts (Nova Iorque).
Sua trajetória teve início nos idos de 1980, ao participar da histórica exposição “Como Vai Você, Geração 80?”, no Parque Lage, e segue em curva ascendente até a atualidade. Muitos pontos altos desse caminho podem ser vistos na exposição “O Tempo das Pedras”.
“Meu interesse se orienta em torno de um eixo que é a passagem do espaço para o plano e vice-versa”, explica a artista. “O trabalho parte, nos anos 1980, do desenho de observação de esculturas, que vai reverberar nas grandes instalações com pinturas no espaço, em que o público é envolvido pela cor”, conta Elizabeth Jobim.
Ela informa que, nos blocos, o pigmento se corporifica no espaço, em diálogo com a arquitetura. Na última sala, há uma conversa entre materiais diferentes tanto nas telas costuradas como nas esculturas em granito e cimento pigmentado. “O ‘Tempo das Pedras’ perpassa todo esse percurso, com a escolha certeira da curadora Taisa Palhares”, finaliza.
A artista
Elizabeth Jobim nasceu em 1957, no Rio de Janeiro. Formou-se em Comunicação Visual na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), em 1981, e obteve seu mestrado em Artes Plásticas (MFA) na Escola de Artes Visuais de Nova Iorque. Lecionou Desenho e Pintura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (Rio de Janeiro), em 1994 e em 2010.
Entre as suas exposições coletivas, destacam-se: Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM Rio (Rio de Janeiro, 1982/1983); Como Vai Você, Geração 80?, no Parque Lage (Rio de Janeiro, 1984); Rio Hoje, no MAM Rio (Rio de Janeiro, 1989); Panorama da Arte Atual Brasileira, no MAM (São Paulo, 1990); Arte Contemporânea Brasileira, na Galeria Nacional de Belas Artes (Pequim, China, 2001); Caminhos do Contemporâneo – 1952/2002, no Paço Imperial (Rio de Janeiro, 2002) e 5ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2005); Art in Brasil 1950-2011 – Europalia 2011, no Palais des Beaux-Arts, (Bruxelas, 2011); (de)(re)construct, no Bronx Museum of the Arts (Nova Iorque, 2015); Mulheres na Coleção, no MAR (Rio de Janeiro, 2018).
Entre as exposições individuais estão: Pinturas e Desenhos, na Galeria Raquel Arnaud (São Paulo, 1997); Aberturas, no Paço Imperial (Rio de Janeiro, 2006); Endless Lines, na Lehman College Art Gallery (Nova Iorque, 2008); Em Azul, na Estação Pinacoteca, (São Paulo, 2010); Blocos, no MAM Rio (Rio de Janeiro, 2013); In This Place, Henrique Faria Fine Art (Nova Iorque, 2017); Ensaios, Galeria Raquel Arnaud (São Paulo, 2018); Jazida, Museu do Açude (Rio de Janeiro, 2018), Variações, no Paço Imperial (Rio de Janeiro, 2019); Frestas, Lurixs (Rio de Janeiro, 2019).
SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.
Serviço:
Exposição “Elizabeth Jobim – O Tempo das Pedras”
A partir de 25/4
Sala 3
www.museuoscarniemeyer.org.br
Imagens
Créditos: Pat Kilgore
Créditos: Cezar Barreto
Créditos: Ding Musa
Créditos: Pat Kilgore
Créditos: Pat Kilgore
Créditos: Pat Kilgore
Créditos: Pat Kilgore
Créditos: Cezar Barreto
Créditos: Ding Musa
Créditos: Pat Kilgore
Créditos: Pat Kilgore
A exposição “Elizabeth Jobim – O Tempo das Pedras” reúne pela primeira vez uma parte significativa dos trabalhos da artista carioca Elizabeth Jobim, dos desenhos realizados nos anos 1980 até a produção mais recente, com a intenção de evidenciar a singularidade de sua poética. Na primeira sala, encontram-se as séries Laocoonte e Rapto das Sabinas (1987-1989), que surgem no contexto da “Geração 80” e se destacam pela gestualidade solta aliada ao movimento simultâneo de construção e desconstrução das figuras, em que a artista capta a tridimensionalidade pela fragmentação do corpo no espaço. O mesmo exercício perceptivo subjaz aos pequenos desenhos e pinturas de pedras e tubos de tinta, assim como na montagem organizada a partir de partes ou fragmentos de pedras desenhadas com tinta acrílica azul a se expandir pela parede.
Na sequência, é remontada a pintura-mural Aberturas, que Jobim realizou a convite da V Bienal do Mercosul (2005). Um marco em sua trajetória, a instalação explora as relações entre a percepção, a linha gráfica e o limite dos objetos em embate com o próprio espaço arquitetônico. Desde então, seu trabalho dialoga explicitamente com a arquitetura, muitas vezes rompendo os limites entre desenho, escultura e pintura, como no conjunto Blocos (2013). O elemento fragmentado da percepção reaparece na impossibilidade de reter uma visão única das pinturas com volumes que dialogam com o branco da parede, a sugerir simultaneamente a continuidade e a descontinuidade do olhar.
Na última sala, o exercício de observação e equilíbrio reaparece nas esculturas recentes em pedra e cimento pigmentado. Na qualidade de matéria mineral, as pedras são a imagem do tempo e do acaso, posto que suas formas nunca se repetem e resultam de um processo lento de solidificação. Por fim, são expostas as últimas telas costuradas em tecido realizadas por Jobim, nas quais a linha gráfica transforma-se no fio que amalgama cores e texturas dissonantes.
Taisa Palhares
curadora
A subjetividade da obra de Elizabeth Jobim nos leva a um passeio que inclui desenhos, pinturas, costuras e tridimensionalidade. De maneira poética, sem necessidade das palavras, ela nos fala sobre o tempo e o acaso. Com sua obra, evoca reflexões profundas.
Nesta nova realização do Museu Oscar Niemeyer (MON), “O Tempo das Pedras”, o visitante tem a oportunidade de ver de perto várias décadas reunidas no trabalho desta que é uma das mais importantes artistas visuais contemporâneas.
São mais de cem obras com variadas técnicas, como nanquim, grafite ou acrílica sobre papel; óleo sobre tela; tecido e óleo sobre linho costurado; carvão sobre papel e concreto pigmentado, madeira e granito, entre outras, o que demonstra sua versatilidade e domínio.
Com dezenas de exposições individuais e participações em coletivas, dentro e fora do Brasil, Elizabeth Jobim possui obras espalhadas pelo mundo. Seus trabalhos estão em coleções públicas de instituições como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), o Museu de Arte do Rio (MAR), a Pinacoteca do Estado de São Paulo e The Bronx Museum (Nova York).
Sua trajetória teve início nos idos de 1980, ao participar da histórica exposição “Como Vai Você, Geração 80?”, no Parque Lage, e segue em curva ascendente até a atualidade. Muitos pontos altos desse caminho podem ser vistos agora reunidos nessa exposição.
Num sutil diálogo entre arquitetura e arte, sua obra ganha ainda mais potência aqui, abrigada num dos mais icônicos prédios projetados pelo gênio Oscar Niemeyer. Por vocação, o MON se dedica às artes visuais, à arquitetura e ao design. Ao realizar exposições tão significativas como esta, está cumprindo o seu papel.
Juliana Vellozo Almeida Vosnika
Diretora-Presidente
Museu Oscar Niemeyer
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Características da exposição
Estímulo físico
Restrição de movimento
Estímulo Sonoro
Local com ruído