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Através

Mariana Palma


A obra da artista contemporânea brasileira Mariana Palma pode ser vista no Olho e nos espaços da Torre na mostra individual inédita “Através”, realizada pelo Museu Oscar Niemeyer. Com curadoria de Marc Pottier, a exposição reúne telas em tecidos de grandes dimensões, instalações e vídeos, proporcionando ao público uma imersão.

Mariana tem obras no acervo do MON e, nos últimos anos, participou de exposições como “Afinidades” e “MON sem Paredes”. A principal obra da mostra, a grande e surpreendente instalação “Fluir”, foi desenvolvida especialmente para o espaço do Olho. 

Entrada gratuita das 12h às 13h no dia da abertura.



  • Artista

    Mariana Palma

  • Curadoria

    Marc Pottier

  • Abertura

    13 de setembro de 2025, 15h

  • Período em cartaz

    De 13 de setembro de 2025

  • Até 14 de dezembro de 2025

  • Local

    Olho e Espaços Araucária

  • Planeje sua visita

SAIBA MAIS SOBRE A EXPOSIÇÃO

Exposição inédita de Mariana Palma é a nova realização do MON para o espaço do Olho

“Através” é uma mostra individual inédita, realizada pelo Museu Oscar Niemeyer, que traz a obra da artista contemporânea Mariana Palma ao Olho e espaços da Torre. Com curadoria de Marc Pottier, a exposição reúne telas em tecidos de grandes dimensões, instalações e vídeos, proporcionando ao público uma imersão nas obras. A inauguração será no dia 13/9, ao meio-dia, com entrada gratuita nesse horário.

“Estamos imensamente felizes em receber Mariana Palma no Museu Oscar Niemeyer, uma oportunidade linda para que o público do Museu mergulhe em uma experiência artística rara. Suas obras revelam delicadeza e força ao mesmo tempo, e nos convidam a atravessar camadas de cor, tecido e imaginação”, afirma a secretária de Estado da Cultura, Luciana Casagrande Pereira.

“A artista brasileira Mariana Palma representa uma potente e promissora geração de mulheres que conquistam um espaço cada vez maior na arte contemporânea. De forma poética, ela evoca a natureza com sutileza, de maneira tão bela quanto única”, diz a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika. 

“Ao entrar na imersão proposta pela artista, o público irá se deparar não apenas com obras de arte, mas com a possibilidade de perceber novos sentidos. O seu trabalho, com leveza e sofisticação, envolve o espectador”, afirma. “A exposição evoca a ideia de atravessamento, seja ele de camadas, de tecidos, de imagens ou do tempo. Suas obras fluem, carregam movimento”, comenta Juliana. 

Mariana tem obras no acervo do MON e, nos últimos anos, participou de exposições como “Afinidades” e “MON sem Paredes”. Seus trabalhos criam espaços pictóricos únicos, construídos pela justaposição de diferentes elementos. 

Grandes telas com cores saturadas podem lembrar cortinas de teatro com flores e tecidos estampados, drapeados e desfiados. As fotografias mescladas com pinturas e os bordados de larga escala criam uma natureza-morta contemporânea forjada com elementos vivos e em decomposição, elementos da pintura clássica e objetos considerados residuais, mesclando o nobre e o residual. 

A principal obra desta exposição, “Fluir”, foi desenvolvida especialmente para o espaço do Olho. É uma grande instalação que utiliza tecidos, água, espelhos quebrados e iluminação especial. O objetivo foi criar a ilusão de uma grande cachoeira que invade o ambiente.

O vão da escadaria da Torre ganhou uma grande instalação com tecidos impressos com imagens. No Espaço Araucária, embaixo do Olho, o público irá encontrar vídeos com projeções de alta definição de imagens de flores que permeiam todo o trabalho da artista.

“A obra ‘Fluir’ acabou se tornando o centro da exposição, não só fisicamente, mas conceitualmente também”, explica Mariana. “A partir dela, fui organizando os outros trabalhos como desdobramentos – uns mais silenciosos, outros mais intensos, todos dialogando com essa ideia de imagem como aparição. Tudo vai se revelando aos poucos, como quem mergulha em um tecido e vai encontrando outras camadas, outras paisagens”, informa a artista. 

O curador afirma que o título “Através” evoca a passagem através do espelho, como imaginada por Lewis Carroll em seu famoso romance “Alice no País das Maravilhas”. “Nesta exposição do MON, os espelhos são as transparências das obras, o que pode ser interpretado como uma metáfora para a autodescoberta e o confronto com o inconsciente”, diz Marc Pottier. “É uma exploração da passagem de um mundo racional para um mais absurdo e ilógico, onde as regras usuais são invertidas e o homem poderia, talvez, libertar-se da realidade”, comenta.

Mariana Palma

Nascida em São Paulo em 1979, ingressou no curso de bacharelado em artes plásticas, em 1998, da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), concluindo-o em 2000. A artista já realizou exposições individuais em Florianópolis, Recife, em Curitiba, em Ribeirão Preto e em diversas galerias de arte. Em 2006 participou de sete coletivas, dentre elas a Rumos Artes Visuais. Nos anos anteriores, suas obras já puderam ser apreciadas em 21 exposições coletivas.

Recebeu diversos prêmios, como o Prêmio Exposição Individual do SESC Ribeirão Preto, em 2003, e os Prêmios Aquisição do Museu de Arte Contemporânea de Campinas, do Museu de Arte de Ribeirão Preto e da Casa do Olhar em Santo André, em 2003, 2005 e 2006, respectivamente. Participou de projetos com Albano Alfonso, Sandra Cinto e Eduardo Brandão, entre outros artistas. É uma artista que dialoga com o mundo das cores em seus trabalhos e se entorpece dele, com grande riqueza de detalhes. Com base na construção de espaços pictóricos, trabalha em suas obras a justaposição de elementos e técnicas diversificadas, em um desejo de apurar a linguagem da pintura e expressar suas inquietações.

Materiais da Exposição

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    Características da exposição

    Estímulo físico

    Restrição de movimento

    Estímulo Sonoro

    Local com ruído

    Estímulo Sonoro

    Som inesperado

    Estímulo Sonoro

    Local silencioso

    Estímulo Visual

    Luz oscilante

    Estímulo Visual

    Luz natural

    Estímulo Visual

    Luz reduzida

    Visite a exposição

    Período em cartaz

    Até 14 de dezembro de 2025

    Local

    Olho e Espaços Araucária


    MON


    Acesso até as 17h30


    Venda de ingressos

    R$ 36 inteira | R$ 18 meia-entrada
    Entrada gratuita toda quarta-feira

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