Encerrada

Artigas, Nos Pormenores um Universo

Centenário de João Vilanova Artigas


Museu Oscar Niemeyer recebe exposição sobre o arquiteto João Batista Vilanova Artigas

O Museu Oscar Niemeyer (MON) recebe, nas salas 4 e 5, a mostra “Nos pormenores um universo – Centenário de Vilanova Artigas” sobre o arquiteto curitibano João Batista Vilanova Artigas (1915-1985), que completaria 100 anos em 2015. 

A exposição, que ocupará duas salas - cerca de mil metros quadrados - trará projetos originais, desenhos artísticos do arquiteto e maquetes (de vários formatos e escalas), além de obras dos artistas do modernismo aos concretos, principalmente aqueles que influenciaram a obra de Artigas, fotografias e documentos do acervo da família. Haverá também vídeos e recortes do documentário que foi produzido especialmente para o a comemoração do centenário. 

Para a diretora-presidente do Museu Oscar Niemeyer, Juliana Vosnika, o Museu Oscar Niemeyer apresenta aos paranaenses as inúmeras facetas do arquiteto nascido em Curitiba que se tornou internacional ao dedicar-se a educação e à construção da identidade da arquitetura nacional. “Assim, o MON dá sequência ao seu papel de indutor do desenvolvimento cultural no estado e responsável pela disseminação de conhecimento a partir do universo simbólico local para refletir sobre o mundo contemporâneo”, complementa.



  • Artista

    João Batista Vilanova Artigas

  • Curadoria

    Giceli Portela e Maria José Justino

  • Período em cartaz

    De 27 de agosto de 2015

  • Até 20 de junho de 2016

  • Local

    Salas 4 e 5

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SAIBA MAIS SOBRE A EXPOSIÇÃO

Apesar da importância de Artigas na arquitetura nacional e mundial, seu trabalho ainda é pouco conhecido em sua terra natal. Mesmo assim, entre projetos, estudos e anteprojetos deixou cerca de 30 obras espalhadas pelo Paraná, principalmente na capital e em Londrina.

A curadora Giceli Portela conta sobre sua experiência em Curitiba: “O contato com sua cidade de origem sempre foi permanente. Seja em reuniões com os parentes, nas temporadas que aqui passou, seja no campo profissional. Projetou casas para a família e os amigos, além do Hospital São Lucas, no bairro Juvevê. Em 1962, quando foi implantado o curso na Universidade Federal do Paraná (UFPR), Artigas foi convidado para integrar o corpo docente, mas, com a vida já estabelecida em São Paulo, declinou o convite. No entanto, apesar da recusa, deu inúmeras palestras e sua produção influenciou algumas gerações de arquitetos formados na UFPR”.

A casa paranaense de sua infância foi referência para algumas residências que o arquiteto projetou na capital paulista, levando paredes de madeira e lambrequins paranaenses aos projetos. Um reconhecimento do valor e identidade inicialmente pouco valorizada em Curitiba e que Artigas apresentou ao resto do país.

O arquiteto se tornou um dos nomes mais respeitados na arquitetura brasileira do século 20. Dentre os 700 projetos que produziu durante sua carreira, destacam-se: Edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo; Conjunto Habitacional Zezinho Magalhães Prado, em Guarulhos; Passarelas Urbanas; Estádio de Futebol do Morumbi; clubes; sindicatos e várias casas. 

A curadora Maria José Justino analisa: “Falar de João Vilanova Artigas é mergulhar em um universo múltiplo. Essa exposição busca mostrar o arquiteto, o artista, o mestre, o político e o cidadão. E, em todas as perspectivas, Artigas mostrou-se íntegro. É, antes de tudo, um pensador. Um homem que pensa a sua condição humana, o seu presente, a realidade de seu país e o seu papel enquanto profissional e cidadão”.

A mostra ocupará duas salas terá um percurso conduzido a partir de uma cronologia da vida e da obra de Vilanova Artigas, que se distribuirá em seis núcleos expositivos. O público poderá conferir a exposição até 19 de julho de 2016.

João Batista Vilanova Artigas – Nascido em Curitiba, em junho de 1915, João Batista Vilanova Artigas mudou-se para São Paulo e se formou arquiteto pela Escola Politécnica da USP, em 1937. Foi fundador da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, em 1948, na qual liderou, mais tarde em 1962, um movimento para a reforma de ensino que influenciou outras faculdades de arquitetura no Brasil. Foi bolsista da John Simon Guggenheim Foundation em 1947. Militante dos movimentos populares no Brasil, foi perseguido pela ditadura militar, tendo sido expulso da Universidade em 1969, juntamente com outros professores brasileiros. Sua obra foi duas vezes premiada internacionalmente pela União Internacional de Arquitetos - UIA (Prêmio Jean Tschumi - 1972 e Prêmio Auguste Perret – 1985, este póstumo). 

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Período em cartaz

Até 20 de junho de 2016

Local

Salas 4 e 5


MON


Acesso até as 17h30


Venda de ingressos

R$ 30 inteira | R$ 15 meia-entrada
Entrada gratuita toda quarta-feira

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