Encerrada

África

Diálogos com o contemporâneo


O Museu Oscar Niemeyer realiza a segunda edição da exposição "África, Expressões Artísticas de um Continente", que é composta por um recorte da grandiosa coleção de objetos de arte africana do século 20, doadas ao MON pela Coleção Ivani e Jorge Yunes em 2021.

Nesta fase, além das peças do acervo, a mostra exibirá obras de seis artistas brasileiros, o que motiva seu novo título: "África: Diálogos com o Contemporâneo".

A exposição tem curadoria de Paula Braga e Renato Araújo da Silva e se propõe a evidenciar, com a mescla entre peças africanas e obras contemporâneas, o cerne miscigenado da cultura ocidental e a indiscutível presença da África na arte e na espiritualidade.



  • Artista

    Arjan Martins, Fernando Velázquez, Julio Vilani, Paulo Nenflídio, Pjota e Rosana Paulino

  • Curadoria

    Paula Braga e Renato Araújo

  • Período em cartaz

    De 24 de junho de 2023

  • Até 28 de janeiro de 2024

  • Local

    Sala 4

  • Livre

  • Planeje sua visita

SAIBA MAIS SOBRE A EXPOSIÇÃO

Em nova edição da exposição de arte africana, MON promove diálogo com artistas contemporâneos

A exposição “África, Expressões Artísticas de um Continente”, realizada pelo Museu Oscar Niemeyer (MON) com obras de seu acervo, ganha uma segunda edição: “África: Diálogos  com o Contemporâneo”, que será inaugurada em 24 de junho, na Sala 4. A curadoria é de Paula Braga e Renato Araújo da Silva.

A mostra é um recorte da grandiosa doação feita pela Coleção Ivani e Jorge Yunes (CIJY) ao MON, em 2021, com aproximadamente 1.700 obras de uma das mais importantes e significativas coleções de objetos de arte africana do século 20.

“Agora a exposição se renova com a proposta de estabelecer um instigante diálogo com obras de artistas contemporâneos”, explica a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika. Comprovando a força dessa interlocução, Fernando Velázquez, Paulo Nenflídio, Rosana Paulino, Arjan Martins, Julio Vilani e Paulo Nimer Pjota têm alguns de seus trabalhos ao lado do conjunto de obras que pertencem ao acervo do MON.

Se, ao longo da história, artistas como Picasso, Matisse e Braque se inspiraram esteticamente naquele continente para recriar conceitos artísticos ocidentais, tal influência se mantém e se renova.

“Hoje falamos de artistas que investigam a inteligência artificial, por exemplo, e nos trazem aqui obras produzidas por um algoritmo, a partir da análise de múltiplas imagens de arte africana”, afirma Juliana. “Ou da tecnologia eletrônica que nos permite participar dos sons da floresta emitidos pela interessante comunicação entre os circuitos digitais de esculturas.”

Um museu existe a partir do seu acervo, mas é da interação entre o público e suas obras que são disseminados cultura e conhecimento. “Temos certeza de que a grandiosa coleção de arte africana será sempre fonte de experiências instigantes e engrandecedoras”, diz a diretora-presidente.

“A exposição, que é um marco para o MON e para todo o Estado do Paraná, ganha novas nuances. Um museu vivo e pulsante precisa promover esse diálogo entre o passado e o presente para instigar e oferecer sempre algo novo ao público”, afirma a secretária de Estado da Cultura, Luciana Casagrande Pereira.  

Diálogos com o contemporâneo 

Segundo o curador da exposição “África, Expressões Artísticas de um Continente”, Renato Araújo da Silva, as obras doadas ao MON em 2021 foram adquiridas ao longo de mais de 50 anos pelo casal Ivani e Jorge Yunes, detentores de uma das maiores coleções de arte do Brasil. 

“Considerando que a cultura brasileira tem ancestrais africanos tanto do lado que veio da Europa quanto do lado que veio diretamente da África, a exposição ‘África: Diálogos     com o Contemporâneo’ coloca em contato as peças da coleção de arte africana do MON – doação da Coleção Ivani e Jorge Yunes – com obras produzidas por seis artistas brasileiros que evidenciam o cerne miscigenado da cultura ocidental”, explicam os curadores.

Por negação ou clara aderência, a cultura africana embasa a produção artística europeia. “Na mescla proposta de peças africanas e obras brasileiras contemporâneas, evidencia-se o cerne miscigenado da cultura ocidental e a indiscutível presença da África na arte, na espiritualidade e nos esforços contemporâneos de estabelecimento de uma relação mais saudável entre os povos e com a Terra”, dizem Paula Braga e Renato Araújo.

Curadoria

Paula Braga é professora de Estética e Filosofia da Arte na UFABC.  Pesquisando sobre arte, filosofia e psicanálise, publicou “Arte Contemporânea: Modos de Usar” (Ed. Elefante, 2021) e “Hélio Oiticica: Singularidade, Multiplicidade” (Ed. Perspectiva, 2013). Organizou a coletânea “Fios Soltos: A Arte de Hélio Oiticica” (Ed. Perspectiva, 2008) e publica em catálogos e revistas de arte. 

Renato Araújo da Silva é historiador em Filosofia pela Universidade de São Paulo, professor colaborador da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP) e autor, entre outros trabalhos publicados, do livro “Outra África: Trabalho e Religiosidade (2020)”; “Arte Afro-Brasileira: Altos e Baixos de um Conceito” (Ed. Ferreavox, 2016). Curador e pesquisador, atuou no Museu Afro e realizou outras exposições em museus, como o de Arte Sacra de São Paulo e o Museu de Diversidade Religiosa de Olímpia (SP).

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Período em cartaz

Até 28 de janeiro de 2024

Local

Sala 4

Livre


MON


Acesso até as 17h30


Venda de ingressos

R$ 30 inteira | R$ 15 meia-entrada
Entrada gratuita toda quarta-feira

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