Através da tela do seu celular você pode ter acesso a um conteúdo educativo sobre obras especialmente selecionadas nas exposições de acervo do MON. O “Acesse para Perceber” é um dispositivo de mediação em arte dirigido para o público espontâneo (visitantes sem agendamento). Os conteúdos disponíveis na plataforma contemplam obras das diferentes coleções de artes visuais, arquitetura e design, em cartaz no MON. Algumas dessas obras possuem também a versão do conteúdo em audiodescrição para pessoas cegas e com baixa-visão. O material é disponibilizado por meio de códigos QR que dão acesso aos textos e aos arquivos em áudio.

Sobre o programa

 Para conhecer, aponte a câmera do seu celular nos QR Codes presentes nas obras selecionadas e exposições de acervo.

Acesse para Perceber

O projeto Acesse para Perceber é um dispositivo de mediação em arte dirigido para o público espontâneo (visitantes sem agendamento). Os conteúdos ofertados pelo projeto contemplam uma seleção de obras das diferentes coleções de artes visuais, arquitetura e design, cinco dessas obras possuem também a versão do conteúdo em audiodescrição para pessoas cegas e com baixa-visão. O material é disponibilizado por meio de códigos QR que dão acesso às fichas e aos arquivos em áudio. A proposta baseia-se na formação para a autonomia e para a emancipação do sujeito na exploração do espaço expositivo e na sua relação com a arte. O projeto desperta também o interesse junto a outros perfis de visitantes espontâneos do museu, como o público adolescente e jovem, já habituado à customização de serviços e à procura de informações complementares para aqueles assuntos que despertam o suas curiosidades.

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O edifício principal do Museu Oscar Niemeyer (MON) ergue-se como uma volumosa construção branca em meio a uma área verde. Se você for até o parque na parte de trás do museu, poderá perceber que o prédio não possui janelas, e se percorrer o entorno do prédio, você verá que poucos pilares (pilotis) sustentam o pavimento superior. Isso só é possível porque a edificação foi construída com a técnica do concreto protendido, que consiste na junção de aço pré-tracionado ao concreto, o que aumenta a sua resistência.

Bastante utilizada por Oscar Niemeyer, essa técnica permite a construção de estruturas com grandes vãos como as pontes e o prédio que você vê aqui. Você já viu um prédio dessa dimensão sustentado por poucos pilares? 

Ao entrar neste prédio, perceba se há alguma entrada de luz natural no local. Ao caminhar pelas rampas internas do edifício note quais espaços elas conectam.

A distância que você percorre de um lado ao outro no sentido mais extenso do prédio parece menor ou maior do que visto do lado de fora?

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Acesse para perceber

Prédio principal

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O nome do auditório faz referência ao artista paranaense Poty Lazzarotto. Desenhista, gravurista, ceramista e muralista, Poty é conhecido por ter ilustrado obras da literatura brasileira como: “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa; “Capitães de Areia”, de Jorge Amado, e muitos outros. Além disso, é possível encontrar grandes murais, feitos por ele, nas principais praças da cidade de Curitiba. 

Com capacidade para 365 pessoas, o auditório do MON é utilizado para a realização de peças de teatro, palestras, shows e demais eventos. Você já teve a oportunidade de participar de algum evento no auditório? 

Caminhe pelo entorno do auditório e perceba sua extensão. Ao caminhar, repare nos azulejos e nos seus desenhos amarelos e brancos. Perceba que, mesmo sendo um espaço grande, o auditório apresenta-se externamente de forma harmônica com o restante do espaço conhecido como Vão-Livre.

Auditório Poty Lazzarotto

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O parque que fica na parte de trás do museu faz parte do projeto paisagístico realizado por Roberto Burle Marx, em 1977, para o Centro Cívico de Curitiba. Diariamente, as pessoas circulam pela grama e utilizam esse lugar em momentos de lazer.

Muitas pessoas consideram esse espaço como um refúgio em meio à cidade. Você já aproveitou para se sentar na grama para um descanso? 

Sentado na grama, percorra com o olhar as linhas da arquitetura do Museu. Que tipo de linhas prevalecem: as curvas ou as retas? O que chama a sua atenção?

Aproxime-se do prédio e experimente visualizar o Pátio das Esculturas de cima. Qual é sua sensação? Observe as obras do pátio, veja suas formas, suas cores e seus materiais. Qual delas mais chama a sua atenção? 

Reparou nas obras que ficam logo ao lado do Pátio das Esculturas, no lado externo? É o Pássaro Rocca do reconhecido ceramista pernambucano Francisco Brennand. Aproxime-se e veja os materiais que compõem o lugar onde as esculturas estão instaladas. O que lhe parece?

O Parque

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Você já visitou o Pátio das Esculturas ou observou as obras pelo piso térreo do Museu? 

Essas obras estão dispostas como em uma linha do tempo da História da Arte, começando pelas obras mais figurativas, até chegar nas obras mais abstratas e geométricas. 

Percorra seu olhar pelas obras e tente identificar de quais materiais elas são feitas, só depois leia a ficha técnica de cada uma. Você as faria com outro material, outra cor, ou, ainda, daria outros títulos a elas?

Nas obras abstratas e geométricas, olhe para as linhas que cada uma possui, preste atenção em como elas ocupam esse espaço; alguma delas desperta mais o seu interesse? 

Posicione-se de um ponto onde possa visualizar o Pátio das Esculturas por inteiro e observe todas as obras de uma só vez. Como foi a sua experiência?

Pátio das Esculturas

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É aqui nesse espaço que acontecem as oficinas de arte desenvolvidas pelos educadores do Museu. Você já participou de alguma?

Reparou nas cadeiras da oficina? Elas são chamadas de cadeiras Girafas e foram criadas pela renomada arquiteta Lina Bo Bardi, uma das mais importantes do movimento modernista. Como e por que você imagina que foi construída para que tivesse três pernas em vez de quatro?

Pare e olhe para todas as direções, observando e analisando o espaço. O que mais chamou a sua atenção? 

Veja como este espaço se conecta com o Pátio das Esculturas através do vidro. Perceba a luminosidade que entra pela parede de vidro lateral. Como você se sente neste espaço? A luminosidade do ambiente provoca algo em você?

Espaço de Oficinas

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Quando você chegou ao MON reparou no chão de vidro perto da entrada que dá acesso à área expositiva? Uma vez dentro do Museu e chegando ao Espaço Niemeyer, no subsolo, olhe para o teto e veja que o chão de vidro é o teto desse espaço. O vidro foi um elemento muito explorado por Niemeyer em suas obras, tanto quanto as linhas curvas de seus desenhos. Esse espaço é uma homenagem ao grande arquiteto, com maquetes de algumas de suas obras mais representativas, além de vídeos e fotografias, e foi concebido com paredes curvas, em homenagem ao apreço que ele tinha por essas formas.

Se você observou esse espaço do lado de fora, reflita: sua percepção aqui dentro sobre o seu tamanho foi a mesma? Parece maior ou menor?

Para um arquiteto, os croquis, ou esboços, fazem parte do dia a dia, por ser um desenho feito à mão livre com a finalidade de expressar uma ideia, um pensamento, uma inspiração. Perceba os esboços feitos por Niemeyer que estão nas paredes. Acompanhe com seu olhar as linhas desses desenhos e imagine-se desenhando: quais gestos você faria para executá-los?

Depois de ver os esboços, dirija-se às maquetes e visualize-as por todos os lados. Agora acompanhe com seu olhar as linhas dos desenhos que estão presentes nelas. 

Percorra todo esse espaço e imagine se sua caminhada fosse registrada com uma linha. Como ficaria esse desenho?

Espaço Niemeyer

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Você já utilizou a biblioteca do Museu? Aqui há livros, revistas, vídeos, fotos e documentos que fazem parte do acervo do Centro de Documentação e Referência do MON. Você se interessa por História da Arte, Artes Visuais, Arquitetura, Design, História e Memória?

Entre na biblioteca, puxe uma cadeira e sente-se à mesa. Como se sente? O espaço é pequeno ou não? Você se sente à vontade nele?

Observe cada prateleira da biblioteca. Algo lhe chama a atenção? Por quê?

Sente-se na poltrona em frente à TV. Ela é confortável? Agora, perceba que objetos fazem parte desse ambiente.

Observe de dentro da biblioteca, através do vidro, o Espaço Niemeyer. Perceba suas linhas e imagine como seria o desenho dessa imagem que você vê.

Que tal agora você procurar saber um pouco mais sobre Oscar Niemeyer?

Biblioteca

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Entre os muitos significados e suposições que existem a respeito do que o Olho representa, há uma interpretação de que o formato desse prédio reproduz os movimentos da bailarina que está desenhada no painel de azulejos amarelos na torre do Olho. Sendo assim, o Olho seria a representação do vão entre seus braços e a fita; a torre de cinco andares, seu tronco; e as rampas, suas pernas. Quais outras possibilidades de interpretação você pensou para o formato do Olho?

Caminhe pelo salão, eleve seu olhar ao teto e repare nas pequenas placas que o revestem. Elas têm a função de melhorar a acústica do local, evitando o excesso de eco. Como você se sentiu aqui dentro? Você o imaginava maior ou menor?

As rampas que ligam a torre do Olho ao Vão-Livre do prédio principal são marcas registradas do desenho de Oscar Niemeyer. Como foi caminhar por elas? 

Olho

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O MON é formado por dois prédios independentes que se conectam por um túnel. O edifício principal foi projetado por Oscar Niemeyer em 1967 para sediar o Instituto de Educação do Paraná. Já o prédio do Olho foi projetado e construído em 2002, quando o arquiteto foi convidado a reformular a construção existente para ser transformada em museu. No mesmo ano, o MON foi inaugurado.

O túnel conecta o coração do Museu – onde ficam salas expositivas, a biblioteca, o acervo e o setor administrativo – ao Olho. Ele representa uma passagem de 35 anos no tempo, entre o projeto original e a inauguração do Museu. 

Agora, convidamos você a atravessá-lo. 

Repare na forma curva das paredes, na cor e na iluminação do túnel. Olhe para cima e continue caminhando. Como foi essa experiência?

Se você estiver acompanhado, peça auxílio e feche seus olhos para atravessar o túnel. Ouça os sons, sinta o ar passar por você. Como se sentiu durante a travessia?

Túnel

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O MON possui um dos maiores Vãos-Livres do Brasil, medindo 65 metros entre os pilotis mais distantes um do outro; os pilotis são o conjunto de colunas que sustentam a obra e são capazes de manter o pavimento térreo livre. Em formato de trapézio, os pilotis se iniciam no subsolo, sendo capazes de dar apoio aos três pavimentos do prédio. 

Para construir este prédio foi utilizado o chamado concreto protendido, que consiste na junção de aço pré-tracionado ao concreto, o que aumenta a sua resistência. É esse material que permite a construção de estruturas com grandes vãos, como as pontes, e como o edifício do MON.

Caminhe contemplando o amplo espaço e a imensa área branca acima de sua cabeça. Como foi essa experiência?

Você notou as paredes de azulejos em amarelo e branco? Reparou nos desenhos e na forma que eles têm? O que eles sugerem a você?

Arquitetura

Prédio principal

Auditório Poty Lazzarotto

O Parque

Pátio das Esculturas

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