
Eterno Feminino
Teca Sandrini
“Eterno Feminino” é um recorte da produção da artista curitibana Teca Sandrini, desde a década de 1960 até a atualidade, com curadoria de Maria José Justino, em cartaz na Sala 7. São pinturas, desenhos, gravuras e esculturas que apresentam três fases de sua trajetória: “Polacas”, “Fragmentos” e “Manchas”.
A primeira aborda signos do cotidiano doméstico ao apresentar mulheres em afazeres de rotina. Na fase “Fragmentos”, num flerte com o surrealismo e a abstração, o destaque são gavetas e cadeiras. Na fase mais recente, a das “Manchas”, a artista brinca com as formas.
Artista
Teca Sandrini
Curadoria
Maria José Justino
Período em cartaz
De 3 de julho de 2025
Até 26 de outubro de 2025
Local
Sala 7
Planeje sua visita
SAIBA MAIS SOBRE A EXPOSIÇÃO
Museu Oscar Niemeyer inaugura exposição da artista Teca Sandrini
Um recorte da produção da artista curitibana Teca Sandrini, desde a década de 1960 até a atualidade, está reunida na mostra “Eterno Feminino”, inaugurada pelo Museu Oscar Niemeyer (MON). São 126 pinturas, desenhos, gravuras e esculturas, com curadoria de Maria José Justino, que estarão na Sala 7, a partir do dia 3/7, às 19h.
“Valorizar a produção de artistas paranaenses, especialmente de mulheres com trajetórias tão potentes como a de Teca Sandrini, é reafirmar nosso compromisso com a memória, a diversidade e a força da arte feita no Paraná”, afirma a secretária de estado da cultura, Luciana Casagrande Pereira.
“Arte e artistas paranaenses têm importante papel e estão sempre presentes em exposições e na coleção permanente do MON”, comenta a diretora-presidente da instituição, Juliana Vosnika. “Ao realizar a exposição dessa artista, o Museu Oscar Niemeyer proporciona pertencimento e valorização da cultura local”, diz Juliana.
A curadora explica que a exposição consolida a preferência de Teca Sandrini pela pintura “como linguagem oblíqua sobre a realidade, um saber que fala por meio do silêncio das mulheres, seus anseios e devaneios”. Segundo informa Maria José Justino, “nas várias técnicas e linguagens que experimentou, sempre esteve presente a estrutura diagonal, que os barrocos viam como a melhor forma de expressar o movimento, a vida”.
A mostra reúne obras de três grandes fases distintas da trajetória da artista: “Polacas”, “Fragmentos” e “Manchas”. A primeira aborda signos do cotidiano doméstico ao apresentar mulheres donas de casa em afazeres de rotina. “Mais tarde, num flerte com o surrealismo e a abstração, a mulher se esconde e dá lugar às gavetas e cadeiras – lugar dos segredos, dos guardados e da espera, eis a fase ‘Fragmentos’”, explica a curadora.
As limitações e dificuldades de visão da artista inauguram a fase mais recente de sua obra, a das “Manchas”, em que brinca com as formas. “A matéria concreta e o geométrico se mesclam às emoções da vida, travestidos em manchas, espontaneidade e expressividade”, diz Maria José Justino. “Cores fortes cedem lugar às grandes manchas e, nas luzes que se apagam, brota o branco como luz. Surge uma nova pintura, não narrativa”, informa.
Com uma trajetória artística de mais de seis décadas, Teca Sandrini afirma que a arte a tornou cidadã do mundo. “Da vida e da arte trago amores, cores e perfumes”, conta. “Eu sinto a arte como a natureza, onde o visível e o invisível se confundem e narram a realidade e a memória”, diz.
A curadora
Maria José Justino é professora, ensaísta, curadora e crítica de arte. Tem mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, doutorado em Estética e Ciências das Artes pela Universidade de Paris VIII e pós-doutorado pela École des Hautes Études en Sciences Sociales. Integra o Conselho de Cultura do Estado do Paraná, no Museu Oscar Niemeyer (MON) e no Museu de Arte Contemporânea (MAC). Professora aposentada da Universidade Federal do Paraná e da Escola de Música e Belas Artes, é autora de mais de 70 artigos e livros, entre eles: “Mulheres na Arte: Que Diferença Isso Faz?”, “Frans Krajcberg: A Tragicidade da Natureza pelo Olhar da Arte”, e “Modernidade e Pós-modernidade em Hélio Oiticica”.
A artista
Teca Sandrini é uma premiada artista brasileira, com obras em diversos acervos e coleções nacionais e internacionais. Tem formação em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), Didática de Desenho pela Faculdade de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e especialização em Antropologia Filosófica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Realizou exposições individuais em diversas cidades brasileiras e em outros países, como Estados Unidos e Alemanha. Foi professora na Embap e na PUCPR.
Suas obras pertencem a importantes acervos, como: Museu Oscar Niemeyer, Curitiba; Brazilian-American Cultural Institute, Washington D.C. (EUA); Museu de Arte Brasileira - Fundação Armando Alvares Penteado, São Paulo; Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, Olinda; Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba; Museu de Arte Moderna de Santa Catarina, Florianópolis; Museu de Arte de Goiânia; Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro; e vários outros.
Imagens
Foto: Wagner Roger
Foto: Wagner Roger
Foto: Wagner Roger
Foto: Wagner Roger
Foto: Wagner Roger
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Materiais da Exposição
Versão em áudio - Texto Curatorial
Versão em áudio - Texto Institucional
Versão em áudio - Linha do Tempo
SANDRINI, A METÁFORA DA RESISTÊNCIA
Esta exposição consolida a preferência de Teca Sandrini pela pintura como linguagem oblíqua sobre a realidade, um saber que fala por meio do silêncio das mulheres, seus anseios e devaneios. Nas várias técnicas e linguagens que experimentou, sempre esteve presente a estrutura diagonal, que os barrocos viam como a melhor forma de expressar o movimento, a vida.
Fora as zonas de transição, Sandrini tem ao menos três grandes fases. Na das POLACAS, a gorda e jovem senhora reclusa no interior de um quadrado e cercada de tralhas por todos os lados, signos do cotidiano doméstico, oscila entre o ingênuo e o mordaz. São mulheres mergulhadas nas tarefas, nas tralhas – potes, panelas, gavetas –, numa loucura organizada. Nem heroínas nem vítimas, apenas donas de casa atoladas nos afazeres de rotina.
Mais tarde, num flerte com o surrealismo, bichos se entrelaçam aos seres humanos, que vão se esvaindo e cedendo lugar ao objeto até que, por fim, se entregam. Na saturação de objetos, Teca sente necessidade de se esvaziar... Eis a fase dos FRAGMENTOS. A mulher se esconde e dá lugar às gavetas e cadeiras – lugar dos segredos, dos guardados e da espera.
Surge um flerte com a abstração. Mas não uma abstração pura – o lado emocional da expressionista não desaparece. Troca a forma feminina e os bichos pela violência das cores e a concentração no fragmento.
A dificuldade galopante da visão inaugura a fase das MANCHAS, em que a artista consente brincar com as formas. A matéria concreta e o geométrico se mesclam às emoções da vida, travestidos em manchas, espontaneidade e expressividade, se aproximando do all over. Cores fortes cedem lugar às grandes manchas e, nas luzes que se apagam, brota o branco como luz. Surge uma nova pintura, não narrativa.
A Teca de hoje se delineia em manchas. Salvo a viagem pelas Marias, que parecem um concerto com todas as mulheres do passado, suas pinturas são reminiscências da vida. É preciso perder o paraíso terrestre para vivê-lo verdadeiramente, dizia Bachelard. A perda de parte da visão aguça o olhar e intensifica a vontade de ver o mundo. Sua pintura continua a ser o exercício de uma religião profana, porque imergida no mundo; ontológica, porque mergulhada na imensidão da linguagem da arte; intimista – por isso mesmo, verdadeira. Metáfora da resistência, poética do olhar, elogio da mão.
Maria José Justino
Curadora
Para o Museu Oscar Niemeyer, arte e artistas paranaenses têm importante papel e estão sempre presentes em exposições e na coleção permanente da instituição.
Aqui, o visitante poderá apreciar um recorte da produção da artista curitibana Teca Sandrini, desde a década de 1960 até a atualidade. Sua mostra “Eterno Feminino”, realizada pelo MON, reúne mais de 100 pinturas, desenhos, gravuras e esculturas.
Com muita sensibilidade, mulheres são retratadas por ela de maneiras diversas, em diferentes contextos e épocas, bem como seus sentimentos, sensações e emoções.
Muitas vezes artistas dão pistas, por meio de suas obras, sobre a maneira como veem a vida. Teca sempre foi uma atenta observadora do mundo ao seu redor, o que fica claro, implícita e explicitamente, em seu trabalho.
O resultado é uma vasta produção, já apresentada em cidades do Brasil e do mundo, que integra diversos acervos e coleções.
Museus são espaços vivos e de conhecimento, que têm como missão promover um diálogo constante entre artistas e público. Ao trazer a seus conterrâneos e a todos os visitantes a exposição dessa artista, o MON proporciona pertencimento e valorização da cultura local.
Juliana Vellozo Almeida Vosnika
Diretora-presidente do Museu Oscar Niemeyer
1944
- Nasce Teca Sandrini no dia 9 de abril, em Curitiba. Filha de Stella Braga e José Ernesto Erichsen Pereira.
1951
- Ingressa no Colégio Nossa Senhora de Sion.
1961
- Ingressa no Colégio São José, onde conclui o curso colegial (ensino médio).
1962
- Começa a frequentar o curso livre de pintura de Guido Viaro, que mantinha seu ateliê no sótão da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP), em Curitiba.
1963
- Ingressa no curso superior de Pintura da EMBAP.
1965
- É premiada no 9º Salão de Artes Plásticas para Novos, da Secretaria de Educação e Cultura do Paraná, em Curitiba.
- Começa a trabalhar como auxiliar de bibliotecário na Biblioteca Pública do Paraná.
1966
- É premiada no 10º Salão de Artes Plásticas para Novos, da Secretaria de Educação e Cultura do Paraná; e no Salão Arte Primavera, do Clube Concórdia, em Curitiba.
1967
- É premiada no 1º Salão do Diretório Acadêmico da EMBAP.
- Participa da exposição coletiva Arte Decorativa, na EMBAP.
- Gradua-se na EMBAP.
- Casa-se com Romolo Sandrini.
1968
- Forma-se no curso de licenciatura em Didática de Desenho, na Faculdade de Filosofia da Universidade Católica do Paraná.
1969
- Nasce sua filha, Giovanna Sandrini Berberi.
- Inicia carreira docente, lecionando desenho no Colégio Estadual Maria Aguiar Teixeira, em Curitiba.
1970
- Muda-se para Buenos Aires (Argentina).
1971/72
- Frequenta o ateliê do escultor Juan Carlos Labourdette, em Buenos Aires.
1972
-Tem aulas de cerâmica com Gladys C. de Migliorini, também em Buenos Aires.
1973
- Retorna ao Brasil.
- Nasce seu filho, Juliano Pereira Sandrini.
- Participa da exposição coletiva Resina e Metal, no Centro de Criatividade de Curitiba.
1974
- Integra o primeiro grupo de artesãos a se instalar na Feirinha do Largo da Ordem, em Curitiba.
- Inicia como professora de cerâmica e escultura no Centro de Criatividade de Curitiba, onde permanece até 1978.
- Participa do curso Arte e Criatividade, ministrado por Tom Hudson, no Centro de Criatividade de Curitiba.
- Ministra o Workshop de Resina, no Salão de Exposições do Banco de Desenvolvimento do Paraná (BADEP), em Curitiba.
1975
- Participa dos cursos Iniciação às Artes Plásticas, com o crítico Roberto Pontual, no Museu Guido Viaro; e Escultura em Bronze com o escultor Francisco Stockinger, no Centro de Criatividade de Curitiba.
- Organiza e participa da exposição Tapeçarias, com desenhos dos artistas do Centro de Criatividade de Curitiba e tecelagens das internas da Penitenciária Feminina de Piraquara, na sede da Fundação Cultural de Curitiba.
- Em Curitiba, participa das exposições coletivas Artes Técnicas, no BADEP; e Orientadores do Centro de Criatividade, na sede da Fundação Cultural.
1976
- Participa do curso de cerâmica com o ceramista Marek Cecula, no Centro de Criatividade de Curitiba.
Realiza sua primeira exposição individual na sede da Fundação Cultural de Curitiba, apresentando esculturas em resina poliéster.
- Participa das exposições coletivas Esculturas em Bronze, na sede da Fundação Cultural de Curitiba; e Coletiva do Centro de Criatividade de Curitiba, no Museu de Arte de Joinville (SC).
1977
- Inicia trabalho voluntário como professora de arte na Penitenciária Feminina do Paraná, onde atua até 1983.
- Organiza a 3ª Mostra de Tapeçaria, das internas da Penitenciária Feminina de Piraquara, na Fundação Cultural de Curitiba.
- Participa da exposição coletiva Orientadores do Centro de Criatividade de Curitiba, na Casa da Cultura de Joinville (SC); e, em Curitiba, das coletivas Arte e Pensamento Ecológico, no Centro de Criatividade, e 2ª Mostra de Arte e Técnicas Artísticas, no BADEP.
1978
- Participa das exposições coletivas Novas Tendências, no Museu de Arte de Joinville (SC); e Panorama da Arte no Paraná - IV Artistas Contemporâneos, no BADEP, em Curitiba.
1979
- Começa a trabalhar como técnica em assuntos culturais na Secretaria da Cultura e do Esporte do Paraná, onde se dedicou, entre outras coisas, à produção de exposições, certames e salões.
- É premiada no 7º Salão de Artes Plásticas de Jacarezinho, da Secretaria da Cultura e Esporte do Paraná, em Jacarezinho (PR).
1980
- É premiada no 4º Salão de Arte do Iguaçu, da Secretaria da Cultura e do Esporte do Paraná, em Foz do Iguaçu (PR); e no 1º Salão de Artes Plásticas de Assis, do SESC e da Prefeitura Municipal de Assis (SP).
- Inicia como auxiliar de ensino no curso de Desenho Industrial da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).
- Participa da exposição coletiva Artists from Ohio's Brazilian Sister States Paraná, na Hiestand Gallery, da Miami University, em Oxford; e na N.O.V.A. Gallery, em Cleveland, Ohio (EUA).
1981
- É premiada no 34º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, da Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes de Recife.
1982
- É premiada na 1ª Mostra de Miniquadro, do Clube Sírio Libanês do Paraná, em Curitiba.
- Participa, como convidada especial, do 3º Salão de Artes Plásticas de Assis, em Assis (SP).
- Organiza, na Sala Bandeirante de Cultura, em Curitiba, as exposições Arte é Liberdade e Manufatura de Tapeçaria da Penitenciária Feminina de Piraquara, com obras das internas.
- Organiza, junto com Ennio Marques Ferreira, a exposição Miniquadros das Internas da Penitenciária Feminina de Piraquara, no Clube Sírio Libanês do Paraná, em Curitiba.
- Participa das exposições coletivas Coletiva de Desenho, na Galeria Rodrigo Mello Franco de Andrade (FUNARTE/INAP), no Rio de Janeiro; Free Art Box Partners of the Americas, em Ohio (EUA); e, na Sala Miguel Bakun da Biblioteca Pública do Paraná, das coletivas Registro da Escultura Paranaense de Hoje e Caixa Arte Livre.
1983
- Realiza a exposição Dois Artistas Paranaenses, na Galeria do Banco Itaú, em São Paulo e em Campo Grande.
- Participa das exposições coletivas Oito Artistas Paranaenses, no Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador; e Paranaenser Kuenstler Stellen in der Schweiz Aus, no Museu de Arte de Aarau (Suíça).
- É premiada na 2ª Mostra do Miniquadro, do Clube Sírio Libanês do Paraná; e no 40º Salão Paranaense, da Secretaria da Cultura e do Esporte do Paraná, em Curitiba.
1984
- Inicia a especialização em Antropologia Filosófica na Universidade Federal do Paraná (UFPR).
- Participa do curso de extensão universitária Existencialismo e Marxismo, também na UFPR.
- Realiza a exposição Estela Sandrini, na Caixa de Criação Galeria de Arte, em Curitiba.
- Participa das exposições coletivas Artistas do Paraná, na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo; e Valores Atuais do Paraná, na Galeria Macunaíma, da FUNARTE, no Rio de Janeiro.
- É premiada na 6ª Mostra do Desenho Brasileiro, da Secretaria da Cultura e do Esporte do Paraná, em Curitiba.
1985
- Participa das exposições coletivas Velha Mania, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro; e Traço e Volume, no Museu de Arte Brasileira (FAAP), em São Paulo, e no Museu de Arte de Santa Catarina, em Florianópolis.
- É premiada no Salão Nacional de Belas Artes, do Museu de Arte de Goiânia.
1986
- Realiza a exposição Estela Sandrini, na Galeria de Arte Poupança Banestado, em Londrina (PR).
- Participa da exposição coletiva Tradição/Contradição, com curadoria de Maria José Justino, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR), como artista e pesquisadora.
- Integra as exposições coletivas Arte e Paz, na sala de exposições do Teatro Guaíra, em Curitiba; Paraná Cor e Forma, no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro; Caminhos do Desenho Brasileiro, no Museu de Artes do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre; e Arte 13 de Curitiba, na FAAP, em São Paulo.
- É premiada no 43º Salão Paranaense, da Secretaria da Cultura e do Esporte do Paraná; e na 7ª Mostra de Gravura, do Museu da Gravura Cidade de Curitiba.
1987
- Realiza as exposições Estela Sandrini e Guita Soifer, no Museu de Arte de Santa Catarina, em Florianópolis; e Pequenas e Grandes Imagens de Estela Sandrini, na Imagem 3 Escritório de Arte, em Curitiba.
- Participa das exposições coletivas Homenagem à Gravura - Exposições dos Premiados da Bienal de Gravura, na Galeria Arte Correa, em Curitiba; Arte Sobre Papel, no Museu de Arte de Goiânia; e Mostra de Jovens Gravadores de Curitiba, na FAAP, (São Paulo), na Fundação Cultural do Distrito Federal (Brasília) e no Museu de Arte de Santa Catarina (Florianópolis).
- Integra a equipe de orientação técnica liderada por Maria José Justino para a criação e formação do acervo do Museu de Arte do Paraná (MAP).
1988
- Muda-se para Baltimore, Maryland (EUA).
- Participa dos cursos de pintura com Dan Dudrow e de monotipia com Sam Peters, no Maryland Institute College of Art, em Baltimore.
- Realiza a exposição From Brazil: Estela Sandrini, na Katzenstein Gallery, em Baltimore.
1989
- Realiza a exposição Estela Sandrini: Paintings and Drawings, na Art Gallery of Brazilian American Cultural Institute, Washington, D.C. (EUA).
- Cofunda o grupo Maryland Printmakers.
- Participa, em Maryland, das exposições coletivas Les Femmes des Arts, no Eubie Blake Cultural Center, em Baltimore; Maryland Printmakers, na University of Maryland Eastern Shore, em Princess Anne; e Maryland Printmakers, na Galeria Daedal Fine Arts, em Fallston Mall.
- Retorna ao Brasil.
- Realiza a exposição Estela Sandrini - Desenho, Pintura, Gravura, no MAC-PR.
- Participa da exposição coletiva Premiados da Bienal de Gravura, no Solar do Barão, em Curitiba.
- Participa do II Seminário de Gravura de Arte, na Casa da Gravura, Solar do Barão, Curitiba.
- Colabora como pesquisadora no livro De Bona, um Exercício de Criação, de Maria José Justino, publicado pela Scientia et Labor da UFPR e Secretaria de Estado da Cultura do Paraná.
- Organiza o Workshop de Litogravura com Juergen Strunck, da Universidade de Dallas, no Solar do Barão, em Curitiba.
1990
- Começa a dar aulas na Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP), onde permanece até 1998.
- Participa da exposição Renovação de Valores, na Cocaco Galeria de Arte, em Curitiba.
- No estado de Maryland (EUA), participa das exposições coletivas Maryland Printmakers, na Knight Gomes Gallery; Maryland Printmakers, na The Gallery at Catonsville Community College; Maryland Printmakers in Action, na City Hall Coutyart Galleries, em Baltimore; Maryland Printmakers, em Fallston; e Significant Impressions - Maryland Printmakers, na Marlboro Gallery, Prince George’s Community College, em Largo.
- Executa o álbum de gravura Print Folio Exchange, com o grupo Maryland Printmakers.
- Ministra o curso Monoprint em Preto e Branco, no ateliê de gravura do Solar do Barão, em Curitiba.
1991
- Participa das exposições coletivas Maryland Printmakers no Brasil, no Museu da Gravura Cidade de Curitiba, e no campus da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), no Rio de Janeiro; Três Artistas - Estela Sandrini, Jussara Age e Dina de Oliveira, na Galeria Novorumo Interni, em Curitiba; e Mostras de Gravura Cidade de Curitiba - Gravadores, no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo.
- Em Baltimore, Maryland (EUA), participa das exposições coletivas Seven Maryland Printmakers, no Baltimore City Community College - Liberty Campus Art Gallery; Maryland Printmakers: Recent Work, no The Loyola College Art Gallery; Maryland Printmakers, no The Maryland Institute College of Art; e, em Laurel, também em Maryland, da coletiva Works by the Maryland Printmakers, no Montpelier Cultural Arts Center.
- Executa o álbum de gravura Amor, no Museu da Gravura Cidade de Curitiba.
1992
- Ministra o curso Monoprint no ateliê de gravura do Museu Alfredo Andersen, em Curitiba.
- Participa da exposição Mostra Três Gravuristas no Andersen – Estela Sandrini, Guido Viaro e Guita Soifer, no Museu Alfredo Andersen, em Curitiba.
- Participa das exposições coletivas IX Mostra da Gravura Cidade de Curitiba - Premiados, no Museu da Gravura Cidade de Curitiba; Destaques das Mostras da Gravura Cidade de Curitiba, no Museu da Gravura Cidade de Curitiba; no Museu de Arte Contemporânea da USP, em São Paulo; e no Prince George’s Community College - Marlboro Gallery, em Largo, Maryland (EUA).
1993
- Realiza a exposição Estela Sandrini: Pintura e Gravura, na Galeria de Arte Banestado, em Curitiba.
- Participa da exposição conjunta Curitiba vista por Estela Sandrini, Ida Campos e Suzana Lobo, na sala de exposições da PUC-PR, em Curitiba.
- Participa das exposições coletivas Painel Sebrae de Artes Plásticas, no Museu de Arte Brasileira da FAAP, em São Paulo; Homenagem Professor Guido Viaro, no Museu Guido Viaro, em Curitiba; Curitiba 300 Anos, no Museu da Gravura Cidade de Curitiba; Horizontes, no Espaço Sebrae, em Brasília; Maryland Printmakers, na Secretaria de Estado da Cultura, em Curitiba; e no Paço das Artes, em Cascavel; e Maryland Printmakers Folio, na Universidade Nacional de Brasília.
- Participa da exposição coletiva Contemporary Prints from Brazil, no Montpelier Cultural Arts Center, em Laurel, Maryland; e no Brazilian American Cultural Institute, Washington, D.C. (EUA).
- No estado de Maryland (EUA), participa das exposições coletivas Contemporary Prints From North and South America, no City Hall Courtyard Galleries, em Baltimore; The Four Elements - Maryland Printmakers, na Kentlands Mansion Gallery, em Gaithersburg; e Maryland Muse: Prints and books by Maryland Printmakers, em Pyramid Atlantic Art Center, no Riverdale.
- Ilustra o livro Uma História de Caminhos, 2 ed., de José Ernesto Erichsen Pereira.
- Executa o álbum de gravura Uma História de Caminhos, no Museu da Gravura Cidade de Curitiba.
- É matéria da revista LatinFinance, da Flórida (EUA).
1994
- No Solar do Rosário, em Curitiba, ministra o curso Monoprint e realiza a exposição Mostra de Estela Sandrini.
- Participa da exposição coletiva Suite Vollard, Picasso - Uma Interpretação Paranaense, no MAP e no Museu de Arte de Londrina (PR).
- Executa o álbum de gravura Self-Portrait, Print Folio Exchange, com o grupo Maryland Printmakers.
1995
- Participa das exposições coletivas 50 Anos do Salão Paranaense, no MAC-PR, em Curitiba; e Suite Vollard, Picasso - Uma Interpretação Paranaense, no Museu de Arte de Santa Catarina (Florianópolis) e no Museu de Arte de Goiânia.
- Nos EUA, participa das exposições coletivas Maryland Printmakers - Print Folio, no Museum of Prints and Printmaking, Washington, D.C.; e Maryland Printmakers, na West Chester University, na Pensilvânia.
- Executa o álbum de gravura MAPS, Print Folio Exchange, com o grupo Maryland Printmakers.
1996
- Realiza a exposição Estela Sandrini, na Fundación Centro de Estudos Brasileños, em Buenos Aires (Argentina).
- Participa das exposições coletivas 200 Anos da Litogravura - Museu da Gravura, em Curitiba; Gravadores Contemporâneos do Paraná, no Paço Imperial, no Rio de Janeiro; Maryland Printmakers, ‘MAPS’ Folio, na Easton Academy of Art, em Easton, Maryland (EUA); e na Parents’ Association Gallery, Maryland University, em College Park.
- Ilustra o programa musical de Arnaldo Cohen, para concerto no Teatro da Reitoria, em Curitiba.
1997
- Realiza a exposição Estela Sandrini - Retrospectiva, no Museu Municipal de Arte (MuMA), em Curitiba.
- Realiza com Guita Soifer e Jussara Age a exposição conjunta Simultâneos Limites, na Sala Antonio Francisco Lisboa, da PUC-PR, em Curitiba.
- Participa da exposição coletiva Guido Viaro, 100 Anos: Interpretação 97, no MAP, em Curitiba.
- No estado do Texas (EUA), participa das exposições coletivas Contemporary Brazilian Prints, na University of Dallas, em Irving; na Midwestern State University, em Wichita Falls; na Spring Creek Gallery, Collin County Community College, em Plano; e na University of Texas of the Permian Basin, em Odessa.
1998
- Realiza exposição individual no projeto Artista do Mês do Museu Alfredo Andersen, em Curitiba.
- Participa das exposições coletivas Traços e Palavras, na Caixa Econômica Federal, em Curitiba; e Contemporary Brazilian Prints, na Abilene Christian University, em Abilene, Texas (EUA), e na Louisiana State University, Baton Rouge, Louisiana (EUA).
- É publicado o livro Estela Sandrini: O Sensível Devaneio da Racionalidade, por Maria José Justino.
- É matéria da Revista Ventura, de São Paulo.
1999
- Organiza a exposição A Paz Desenhada por Quino, na Universidade Federal do Paraná, em Curitiba.
- Ilustra agenda da UFPR e a apostila do Grupo Positivo.
2001
- Realiza as exposições The Visible and Invisible, na Gallery Art at Format, em Nova York (EUA); e O Visível e o Invisível, na Galeria de Arte Freletti e Rubbo, em Curitiba.
- Participa da exposição conjunta Das Sischtbare und das Unsichtbare, no Brasilianisches Kulturinstitut in Deutschland, em Berlim (Alemanha).
2002
- Realiza as exposições Estela Sandrini, na Gallery Art at Format, em Nova York (EUA); Estela Sandrini, no Museu Alfredo Andersen, em Curitiba; e Memória e Percepção, no Ecomuseu Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu (PR).
- Participa da exposição coletiva Homenagem à Adalice Araújo, no MAC-PR, em Curitiba.
2003
- Realiza as exposições Memory of Color, na Galerie Gora, em Montreal (Canadá); e Estela Sandrini - Caminhando, na Casa da Praça, em Castro (PR).
2004
- Realiza a exposição Estela Sandrini, na Galeria Livio Abramo - Centro Cultural da Embaixada do Brasil, em Assunção (Paraguai).
- Realiza a exposição conjunta Três Mulheres Três Poéticas - Estela Sandrini, Letícia Marquez e Maria Cheung, no MuMA, em Curitiba.
- Participa da exposição coletiva Universo Feminino, no Museu Alfredo Andersen, em Curitiba.
- Realiza a curadoria das exposições Mostra Midrash, de Yara Martins, no MuMA, em Curitiba; e Martha Reichmann - Ritmos e Tensões, na Galeria Livio Abramo - Centro Cultural da Embaixada do Brasil, em Assunção (Paraguai) e no Museu Universitário da PUC-PR.
- Organiza o projeto educativo Revelando Olhares, com crianças e adolescentes da Ilha do Mel e Pontal do Sul (PR), que resultou em exposição no Memorial de Curitiba.
2005
- Realiza uma exposição de gravura em homenagem a Emília Erichsen, na Casa da Cultura Emília Erichsen, em Castro (PR).
- Realiza a exposição conjunta Três Mulheres Três Poéticas – Estela Sandrini, Letícia Marquez e Maria Cheung, no Ecomuseu de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR).
- Participa da exposição coletiva Hémisphères L’Empreinte, na Universidade de Lyon (França).
2006
- Realiza a exposição Luzes que se apagam, na Casa Andrade Muricy, em Curitiba.
- Organiza a exposição 40 anos de Quino, no Solar do Barão, Cinemateca e espaços públicos de Curitiba.
- Colabora com a publicação do livro 40 Anos de Amistoso Envolvimento com a Arte, de Ennio Marques Ferreira.
- É citada no Dicionário das Artes Plásticas no Paraná, de Adalice Araújo.
- Recebe a Medalha de Mérito Cultural Barão do Cerro Azul, do Clube Curitibano, em Curitiba.
2007
- Realiza as exposições Luces que se apagan, no Centro Cultural Borges, em Buenos Aires (Argentina); e Gravuras dos anos 80, no Museu da Gravura Cidade de Curitiba.
- Participa da exposição coletiva Espaço, Tempo, Estrutura, Abstração – Diálogos entre Arte e Matemática, no Museu de Arte da UFPR, em Curitiba.
- Organiza a exposição Guido Viaro - Um Visionário da Arte, no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba.
- Realiza a curadoria da exposição As Mulheres na Arte de Viaro, no Ecomuseu de Itaipu, Espaço das Artes, em Foz do Iguaçu (PR).
2008
- É publicada a monografia de Rosângela Grafetti, de especialização em História da Arte da PUC-PR, intitulada Memória do Olhar: A Produção Artística de Estela Sandrini de 1997 a 2007.
2010
- Participa das exposições coletivas O Estado da Arte – 40 anos de Arte Contemporânea no Paraná 1970-2010, no MON; Entre Amigas – Retrospectiva Guilmar Silva e Estela Sandrini, na Sala de Eventos da Universidade Positivo; e Por que pintura?, no Solar do Rosário, em Curitiba.
2011
- Torna-se diretora do Museu Oscar Niemeyer (MON), onde permanece até 2017.
- Participa da exposição coletiva Salão Paranaense: Uma Retrospectiva - Desejo de Salão, no MON, em Curitiba.
2012
- Participa da exposição coletiva PR BR – Produção da Imagem Simbólica do Paraná da Cultura Visual Brasileira, no MON, em Curitiba.
- É participante do II Congresso Internacional de Museologia: Patrimônios e Acervos, na Universidade Estadual de Maringá (PR).
2013
- Participa da exposição coletiva Plano e Relevo, na Galeria Zilda Fraletti, em Curitiba.
2014
- É curadora das exposições Histórias do Acervo MON, no MON, em Curitiba; e Poty, de Todos Nós, na Caixa Cultural de São Paulo.
2016
- É co-curadora da exposição MAC-MON: Um Diálogo, no MON, em Curitiba.
2018
- Realiza a exposição O que Havia e o que Resta, no Instituto Internacional Juarez Machado, em Joinville (SC).
- Participa da exposição coletiva Belas Artes 70 Anos: Ensinando e Produzindo Arte, no Museu Paranaense, em Curitiba.
2021
- Em Curitiba, realiza as exposições individuais O que Resta, no Espaço Cultural BRDE, e O Sentido do Olhar, no MuMA.
- Participa da exposição coletiva Enquanto Tudo Queima, no MAC-PR, em Curitiba.
2022
Participa da exposição coletiva Pintura + Docência, no Museu Alfredo Andersen, em Curitiba.
2022/2023
- Organiza a exposição Os Significadores do Insignificante, de Efigênia Rolim e Hélio Leites, no MAC-PR, em Curitiba.
- Participa das exposições coletivas Sobre Mulheres, no Museu de Arte da UFPR; e Belas 75 – Caminhos da Arte Paranaense, no MuMA, em Curitiba.
2024
- Ilustra calendário e agenda para o Ministério Público do Paraná.
2025
- Participa da exposição coletiva Reverberações Surrealistas, no Museu de Arte Brasileira da FAAP, em São Paulo.
- Organiza a exposição Guita Soifer - A Trama Intrincada do Tempo, no MAC-PR, em Curitiba.
- Lança seu livro de memórias Fogo no Bordel - Memórias de Teca Sandrini.
- Realiza a exposição individual O Eterno Feminino, no MON.
Exposição virtual
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Características da exposição
Estímulo Sonoro
Local com ruído
Estímulo visual
Luz intensa