Através da tela do seu celular você pode ter acesso a um conteúdo educativo sobre obras especialmente selecionadas nas exposições de acervo do MON. O “Acesse para Perceber” é um dispositivo de mediação em arte dirigido para o público espontâneo (visitantes sem agendamento). Os conteúdos disponíveis na plataforma contemplam obras das diferentes coleções de artes visuais, arquitetura e design, em cartaz no MON. Algumas dessas obras possuem também a versão do conteúdo em audiodescrição para pessoas cegas e com baixa-visão. O material é disponibilizado por meio de códigos QR que dão acesso aos textos e aos arquivos em áudio.

Sobre o programa

 Para conhecer, aponte a câmera do seu celular nos QR Codes presentes nas obras selecionadas e exposições de acervo.

Acesse para Perceber

O projeto Acesse para Perceber é um dispositivo de mediação em arte dirigido para o público espontâneo (visitantes sem agendamento). Os conteúdos ofertados pelo projeto contemplam uma seleção de obras das diferentes coleções de artes visuais, arquitetura e design, cinco dessas obras possuem também a versão do conteúdo em audiodescrição para pessoas cegas e com baixa-visão. O material é disponibilizado por meio de códigos QR que dão acesso às fichas e aos arquivos em áudio. A proposta baseia-se na formação para a autonomia e para a emancipação do sujeito na exploração do espaço expositivo e na sua relação com a arte. O projeto desperta também o interesse junto a outros perfis de visitantes espontâneos do museu, como o público adolescente e jovem, já habituado à customização de serviços e à procura de informações complementares para aqueles assuntos que despertam o suas curiosidades.

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Tomie Ohtake é uma artista japonesa naturalizada brasileira. Destacou-se como uma representante do Abstracionismo. Segundo a artista, seu encantamento pelo país foi imediato: “Foi a luz amarela daqui – me apaixonei logo ao desembarcar no Porto de Santos”.

A cor amarela utilizada pela artista é o elemento principal nesta obra. Aqui ela explora as variações de tonalidades, texturas e transparências. Você percebe outras cores nesta obra?

O que você acredita que a artista quis representar nesta pintura?

Agora pense de que maneira esta obra se relaciona com o espaço onde está colocada e que diálogos pode estabelecer com outras obras próximas a ela.


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Acesse para perceber

Tomie Ohtake

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Nas artes visuais existe o que chamamos de Livros de Artista. São objetos cuja forma varia de acordo com o material e/ou proposta do artista.

A artista paranaense Guita Soifer nos apresenta uma ampla variedade desses livros, que ela denomina Livros Livres. Por que você acha que Guita deu esse nome para a obra?

Caminhe ao redor da mesa e perceba como os livros estão dispostos. Lembre-se de que não podemos tocá-los. Atente-se a cada cor, textura, detalhe. Perceba como os livros foram construídos, seus diversos tipos de materiais e diferentes formatos.

Se estes livros pudessem ser lidos, que relatos ou histórias haveria neles?


Guita Soifer

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Gilvan Samico tem suas xilogravuras reconhecidas no Brasil e no mundo. Natural de Pernambuco, ele foi um dos representantes do Movimento Armorial, que tinha como objetivo criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular do Nordeste brasileiro.

Influência para Samico, a literatura de cordel, com suas xilogravuras características, é uma referência importante da produção artística do Nordeste. As imagens produzidas fazem parte do cotidiano imaginário das pessoas que lá vivem. Quais símbolos você identifica na gravura de Samico? Que tal criar alguma história a partir desta imagem?

Você provavelmente já percebeu que quase tudo à nossa volta é repleto de símbolos que possuem significados e histórias, como é o caso da araucária na região Sul. Você já pensou quais imagens fazem parte do imaginário da região em que você vive?

Gilvan José De Meira Lins Samico

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Esculpir é o ato de dar forma à matéria. Enquanto em obras produzidas de argila o artista molda a matéria com as mãos, nesta obra o artista traz a forma por meio do entalhe, desbastando a pedra e formando relevos que ativam nossa percepção.  

O artista argentino radicado no Brasil Alfi Vivern utilizou o basalto, um tipo de rocha vulcânica, para a realização deste trabalho. Você consegue imaginar como seria esculpir este material?

Perceba como as escadas feitas pelo artista são grandes e pequenas, largas e estreitas, observe como elas vêm e vão em diferentes direções. Para que rumos elas poderiam levar?

Alfi Vivern

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Pilar Ovalle é uma escultora chilena que trabalha com madeiras, troncos e raízes que coleta ao longo das margens de lagos e florestas em seu país. Ao coletá-los, a artista os liga, corta, emenda, recria a natureza. Como esse “ritual” de coleta de Ovalle pode estar relacionado com esta escultura?

Perceba os detalhes contidos na obra, primeiro pelo lado externo e, depois, olhe de forma cuidadosa o interior desta árvore, que parece ter sido plantada no chão da sala expositiva. “Árbol Adentro – Árvore Dentro” revela uma viagem ao interior da árvore.

Observe as outras obras à sua volta e reflita: que outros elementos da natureza você encontra neste espaço expositivo? Como a natureza pode ser capaz de conceber formas e texturas tão diversas quanto as criadas pelo ser humano?

Pilar Ovalle

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O artista paranaense João Osório Brzezinski explora, na série “Objeto Caipira”, o conceito artístico da Pop Art, movimento que buscava aproximar a arte da vida cotidiana, e também do Kitsch, termo utilizado para designar o mau gosto artístico e produções consideradas de qualidade inferior. 

Perceba como o artista se apropria de tecidos e plásticos. Repare nas formas, texturas e cores usadas e tente identificar alguns objetos que compõem esta obra. Quais memórias eles despertam em você?

Você imagina o porquê de o artista dar o título de “Objeto Caipira” para a obra? Que objeto poderia ser este?


Objeto Caipira II e Visão Caipira III e IV

João Osório Brzezinski

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Foi em algum lugar, foi onde a relva cresce
 e o mundo se dispersa e uma fogueira arde.
 Foi onde o sol clareia estações desterradas
 e um seio nu afronta a vontade da treva.
 Onde a sombra ensombrece os dias sepultados
 e no verão persiste um cheiro de jasmim
 e uma abelha dourada pousa na corola
 da majestosa flor que reina no jardim.
 Foi onde fervilhava o rumor das charnecas
 e as águas de um riacho fulgiam nas pedras
 e a manhã respirava a promessa da vida.
 Levantou-se da terra uma roxa alvorada
 num claro desafio ao sol esbraseado
 e à nuvem emudecida que no céu passava.

Este poema está no livro “Aurora”, escrito pelo pai do artista, o poeta Lêdo Ivo. A pintura também carrega o título de “Aurora” como uma espécie de homenagem. Se não soubéssemos dessa história do artista fluminense Gonçalo Ivo com o pai, o que ficaria em evidência na obra talvez fosse o estudo de cor e a geometria. Com o nome percebemos uma aproximação de algo presente no mundo, a aurora, o amanhecer.

Observe toda a obra, primeiro distante e depois bem próximo a ela. Agora perceba quais elementos o artista usou para aproximar a pintura de um nascer do sol. Você imagina a paisagem onde acontece esse amanhecer? Consegue imaginar na pintura elementos presentes no poema?

Gonçalo Ivo

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Em “Semelhanças Subterrâneas”, a artista gaúcha Carina Weidle utiliza materiais não usuais e desenvolve técnicas para provocar estranhamento e causar reflexão no observador. A obra feita de gesso, lâmpadas, cera e pelos de coelho leva, pausadamente, nossos olhos para superfícies estranhas que convivem num mesmo espaço.

Perceba que, para olhar a obra em sua totalidade, você precisa se posicionar, com cautela, bem próximo da abertura. Agora que você está presente nesse cenário, que lugar é esse que seu olhar acaba de encontrar? 

Você consegue imaginar o que estaria para além desta cena, como seria este mundo do qual a artista nos apresenta apenas um detalhe?


Carina Weidle

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Natural do Rio de Janeiro, a artista Beatriz Milhazes trabalha com um conjunto complexo de imagens associadas a diversas origens e fontes. Transitando entre a figuração e a abstração, suas composições são repletas de cores e significados. Observe a escolha de cores feita pela artista. Se a artista tivesse escolhido outras cores, a obra teria o mesmo efeito?

Em sua obra, a disposição das formas é colocada de modo que o nosso olhar é convidado a percorrer a composição sem se ater a elementos principais. Observe e reflita sobre esta obra. Preste atenção nas formas que a compõem. Identifique os objetos presentes na obra – eles te trazem alguma memória? Que sensação essa memória tem?


Beatriz Milhazes

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Um caminhar pode ser lento, rápido, apressado, acompanhado ou solitário. Caminhar leva a lugares, nos move junto ao tempo. Se locomover é particular, cada um se movimenta de maneira distinta. Além dos pés e das pernas, há outras coisas que nos levam por aí.

De quem seriam as pernas na escultura “A Prosa do Mundo III”? Essa pessoa estaria indo ou voltando de algum lugar? Se você observar seus próprios pés, pernas ou sapatos, eles podem dizer algo sobre você?

É comum pensar que uma escultura tem três dimensões e pode ser vista de todos os lados, enquanto um quadro possui duas dimensões e fica preso à parede. Na sua percepção, esta obra da artista catarinense Lígia Borba pode ser definida como uma escultura ou um quadro?


Lígia Borba

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Oswaldo Guayasamin foi um importante artista do movimento modernista latino-americano. Nascido no Equador, devido às suas origens indígenas e ao contexto social que vivenciou, suas obras refletem a conexão pessoal que ele construiu com grupos socialmente oprimidos.

Como as cores da composição de Guayasamin nos permitem perceber a experiência emocional vivenciada pelas figuras?

Observe atentamente os olhos das personagens representadas. O que esses olhares lhe dizem? É você quem olha para as figuras, ou elas que olham para você?


Oswaldo Guayasamin

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“Vitrine, joias de ouro eu virei prum 
 Outro lado
 Descobri meu tesouro foi no lixo
 Reciclado.”
 Efigênia Rolim

Qualquer material pode se tornar suporte ou matéria para produções artísticas?

Nascida em Minas Gerais, a artista e contadora de histórias Efigênia Rolim ficou conhecida, em Curitiba, por ter iniciado suas produções após mudar-se para cá. Ela conta que, quando viu um papel de bala na rua brilhando ao sol, ficou encantada com aquela beleza simples, enxergando no papel infinitas possibilidades de criação.

Observe atentamente a diversidade dos materiais que fazem parte desta obra. Imagine esta obra em movimento. Que tipos de som ela poderia emitir?

As criações de Efigênia não são apenas objetos, são personagens que ganham vida nas histórias, poemas e rimas da artista. Que histórias esta imponente personagem te contaria?

Efigênia Rolim

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Os materiais de que são feitas as obras de arte podem dizer muito sobre elas. Observe estes diferentes materiais nas obras que lhe cercam. 

Agora, volte sua atenção à obra da artista paranaense Anna Mariah Comodos e perceba como ela utiliza a tela de nylon como material e o tricô, como técnica. A composição é organizada de modo a ser exposta na parede, colocando em dúvida a característica de um objeto tridimensional. 

Aproxime-se e repare como a artista entrelaça cuidadosamente os fios de nylon, dando um aspecto de leveza à composição dessa obra. Experimente observar de longe.

Você considera essa associação de elementos – nylon e tricô – comum? O uso de fios feitos de um material mais rígido, em vez de fios de lã ou algodão, lhe causa alguma sensação? É quente ou frio? Áspero ou macio?

Esta obra lhe traz alguma memória afetiva? 


Anna Mariah Comodos

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A artista paranaense Uiara Bartira tem ligação com a música desde criança. Os traços ritmados partem da sua memória e, possivelmente, de seu movimento interno. Na produção visual da “Série Música”, o gesto de suas memórias se manifesta em forma de linhas rápidas, lentas, fortes e suaves.

Experimentamos o mundo através dos nossos corpos, que em seu movimento provoca maneiras de ser e estar no mundo e nos espaços por influência do que sentimos, e sentir nos torna mais – ou menos – expressivos. Nesta obra, podemos imaginar o movimento do corpo da artista, assim como os gestos que realizou sobre o papel ao fazer este desenho. Como você imagina que eles aconteceram? 

As diferenças nas linhas que fazem parte desta obra evidenciam para você algum estado de espírito?


Uiara Bartira

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Miguel Bakun é um dos grandes nomes da arte paranaense. Pintor autodidata, realizava obras ao ar livre a partir da observação direta da paisagem.         

As obras do paranaense Bakun são marcadas pela utilização tanto da tinta em estado líquido quanto empastada, e suas paisagens apresentam uma gestualidade imprecisa marcada por uma paleta de cores reduzida e pincelada forte. 

Observe como o artista ocupa com tinta os espaços desse suporte a fim de trazer a imagem à tona.

Como terá sido a experiência do artista ao pintar essa movimentada cena? Que histórias essa paisagem pode nos contar? Quais sons fariam parte desse momento?

Miguel Bakun

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Na arte, geralmente a escolha de materiais utilizados pelos artistas não é gratuita. Existem diferentes maneiras de registrar uma imagem, usando técnicas como fotografia, gravura, pintura, entre outras. Nesta obra, o artista fluminense Daniel Senise se apropriou de resíduos, fixando na tela aquilo que está, por exemplo, no chão. Você alguma vez considerou o chão um espaço ou ainda uma ferramenta para criação?

Aproxime-se da obra, olhe atentamente para os detalhes e perceba como ela foi feita. Senise notou que, por acaso, no verso de uma tela que foi ao chão, imprimiu-se uma imagem formada por restos das tintas que ali haviam se depositado com o passar do tempo. Sabendo disso, de que maneira a obra se relaciona com o título “Detective”?

Daniel Senise

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O artista fluminense Marcus André possui um trabalho plástico que tem uma atenção voltada para o preparo e manipulação de tintas, em uma experiência de artesania tradicional mesclada com a visão contemporânea de arte.

Nesta obra ele aplica a técnica encáustica, que utiliza cera para misturar os pigmentos de cor, criando uma tinta densa e cremosa. Repare no efeito alcançado pelo artista ao utilizar esse recurso e nos caminhos percorridos pela tinta na superfície da madeira. 

Perceba agora como está construída esta obra, que possui uma extensão total de 13 metros. De que forma a dimensão dela influencia na sua percepção quando você se dispõe a observá-la por um longo tempo?

Como você relaciona o título “Paisagem Deslocada” com os elementos visuais presentes na obra?


Marcus André

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Nas artes visuais, é possível encontrar linguagens como pintura, gravura, desenho, escultura e também a instalação. A obra do argentino Julio Le Parc é uma instalação, ou seja, ela é um espaço que você pode ocupar.

O artista faz parte de uma corrente artística chamada Arte Cinética, que propõe a ideia de movimento. Entre e caminhe pela instalação, perceba como a obra ocorre no espaço, como foi construída e quais materiais a compõem. 

Por que a luz nesta obra está em constante movimento? Que sensação você sente?

Se não houvesse ninguém aqui dentro, nem mesmo você, como imagina que a instalação se comportaria?

Julio Le Parc

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Esta pintura retrata uma paisagem. Algo interessante para refletir sobre ela é o fato de que o artista norueguês Alfredo Andersen interessava-se por retratar a realidade. Um exemplo é esta obra, que mostra o tratamento dado às folhas de erva-mate após a colheita. O ciclo da erva-mate foi a principal atividade econômica do Paraná no decorrer do século XIX, mesmo período em que Andersen residiu em Curitiba. Sabendo que esse artista não era brasileiro, o que você acha que poderia despertar mais a atenção dele nas cenas da nossa cultura? 

Uma curiosidade é que ele tinha o costume de pintar tanto ao ar livre quanto em seu ateliê. Ao observar as pinceladas e as cores desta obra, você consegue identificar se é um início de tarde ou um amanhecer? Perceba os movimentos que Andersen realizou com o pincel sobre a tela; foram pinceladas rápidas, longas ou curtas?

Alfredo Andersen

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As fotografias de retrato normalmente acontecem de forma documental. São um registro de nós mesmos, uma afirmação e captura da imagem que somos e apresentamos ao mundo. Carregamos no bolso a identidade que leva um retrato nosso. Temos redes sociais cheias de fotos.

Observe a obra do fotógrafo português radicado no Brasil Orlando Azevedo. Atente-se para o olhar da pessoa retratada – o que ela transmite? Ela poderia estar olhando para você?

E agora, indo mais além, se notarmos a presença do vidro que protege a fotografia, qual é a imagem refletida?

Luz = Matéria

Exposição do Acervo MON

Tomie Ohtake

Guita Soifer

Gilvan José De Meira Lins Samico

Alfi Vivern

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