Inversões e autonomias com Gustavo Caboco
Em maio, o MON promove uma conversa sobre o direito à terra como parte da programação da exposição “Antes e Agora, Longe e Aqui Dentro”.
“Para garantir o direito à terra, uma das estratégias das nossas famílias Wapichana foi fortalecer as relações com o plantio. Das retomadas de terra, e da luta sob a mira de pistoleiros, foram as roças e nossa cultura que também firmaram nosso lugar. Como nossos kuadpayzu wapichana, historiadores e a arte contemporânea podem somar na luta por direitos indígenas e a consciência ambiental? De que modo a arte contemporânea pode somar nas relações entre os sistemas da Arte Indígena, Museus e Comunidades?” (Gustavo Caboco Wapichana).
Sobre o artista
Gustavo Caboco Wapichana, nascido em Curitiba (1989), vive em Roraima. Artista visual
Wapichana, trabalha na rede Paraná-Roraima e nos caminhos de retorno à terra. Sua produção com desenho-documento, pintura, texto, bordado, animação e performance propõe maneiras de refletir sobre os deslocamentos dos corpos indígenas e sobre a produção e as retomadas da memória. Dedica-se também à pesquisa autônoma em acervos museológicos para contribuir na luta dos povos indígenas.
Sobre a exposição
Em um diálogo entre seu acervo e a arte contemporânea brasileira, o Museu Oscar Niemeyer realiza a exposição “Antes e agora, longe e aqui dentro”, na Sala 11 e espalhada em diversos espaços do Museu. São mais de 100 obras de 44 artistas diferentes, dos quais se destacam os artistas nucleares Cícero Dias, Miguel Bakun, Amelia Toledo, Efigênia Rolim, Rosana Paulino e Gustavo Caboco. A curadoria é de Galciani Neves.
Data e Hora
19h
Local
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